terça-feira, 4 de dezembro de 2018

ARTE CONTEMPORÂNEA

ARTE CONTEMPORÂNEA



ARTE NO DIA DE HOJE.






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Bienal de São Paulo na Cultura


Bienal de São Paulo na Cultura - Parte 2


Bienal de São Paulo na Cultura - Parte 3


#30bienal (Workshop) Identidade Visual - Introdução


1951 - Primeira Bienal de Arte de São Paulo


18 a Bienal de São Paulo (1985) - TV Cultura (programa 2/3)




18 a Bienal de São Paulo (1985) - TV Cultura (programa 3/3)



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A 5ª BIENAL DE ARTE CONTEMPORÂNEA DA MAIA -2017


BIENAL DE VENEZA 2017 - GIARDINI - PARTE 1 #VIVIEUVI


BIENAL DE VENECIA 2017 RECORRIDO ART


ARTE CONTEMPORÂNEA

A arte contemporânea é construída não mais necessariamente com o novo e o original, como ocorria no Modernismo e nos movimentos vanguardistas. Ela se caracteriza principalmente pela liberdade de atuação do artista, que não tem mais compromissos institucionais que o limitem, portanto pode exercer seu trabalho sem se preocupar em imprimir nas suas obras um determinado cunho religioso ou político. Esta era da história da arte nasceu em meados do século XX e se estende até a atualidade, insinuando-se logo depois da Segunda Guerra Mundial. Este período traz consigo novos hábitos, diferentes concepções, a industrialização em massa, que imediatamente exerce profunda influência na pintura, nos movimentos literários, no universo ‘fashion’, na esfera cinematográfica, e nas demais vertentes artísticas. Esta tendência cultural com certeza emerge das vertiginosas transformações sociais ocorridas neste momento. Os artistas passam a questionar a própria linguagem artística, a imagem em si, a qual subitamente dominou o dia-a-dia do mundo contemporâneo. Em uma atitude metalinguística, o criador se volta para a crítica de sua mesma obra e do material de que se vale para concebê-la, o arsenal imagético ao seu alcance. Nos anos 60 a matéria gerada pelos novos artistas revela um caráter espacial, em plena era da viagem do Homem ao espaço, ao mesmo tempo em que abusa do vinil. Nos 70 a arte se diversifica, vários conceitos coexistem, entre eles a Op Art, que opta por uma arte geométrica; a Pop Art, inspirada nos ídolos desta época, na natureza celebrativa desta década – um de seus principais nomes é o do imortal Andy Warhol; o Expressionismo Abstrato; a Arte Conceitual; o Minimalismo; a Body Art; a Internet Street e a Art Street, a arte que se desenvolve nas ruas, influenciada pelo grafit e pelo movimento hip-hop. É na esteira das intensas transformações vigentes neste período que a arte contemporânea se consolida. Ela realiza um mix de vários estilos, diversas escolas e técnicas. Não há uma mera contraposição entre a arte figurativa e a abstrata, pois dentro de cada uma destas categorias há inúmeras variantes. Enquanto alguns quadros se revelam rigidamente figurativos, outros a muito custo expressam as características do corpo de um homem, como a Marilyn Monroe concebida por Willem de Kooning, em 1954. No seio das obras abstratas também se encontram diferentes concepções, dos traços ativos de Jackson Pollok à geometrização das criações de Mondrian. Outra vertente artística opta pelo caos, como a associação aleatória de jornais, selos e outros materiais na obra Imagem como um centro luminoso, produzida por Kurt Schwitters, em 1919. Os artistas nunca tiveram tanta liberdade criadora, tão variados recursos materiais em suas mãos. As possibilidades e os caminhos são múltiplos, as inquietações mais profundas, o que permite à Arte Contemporânea ampliar seu espectro de atuação, pois ela não trabalha apenas com objetos concretos, mas principalmente com conceitos e atitudes. Refletir sobre a arte é muito mais importante que a própria arte em si, que agora já não é o objetivo final, mas sim um instrumento para que se possa meditar sobre os novos conteúdos impressos no cotidiano pelas velozes transformações vivenciadas no mundo atual.

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O que é arte contemporânea?


ARTE CONTEMPORÂNEA

A Arte Contemporânea ou Arte Pós-Moderna é uma tendência artística que surgiu na segunda metade do século XX, mais precisamente após a Segunda Guerra Mundial, por isso é denominada de arte do pós-guerra.

A Arte Contemporânea se prolonga até aos dias atuais, período esse denominado de pós-modernismo, propondo expressões artísticas originais a partir de técnicas inovadoras.
Do latim, o vocábulo “contemporanĕu” corresponde a união dos termos “com” (junto) e “tempus” (tempo), ou seja, significa que ou quem do mesmo tempo ou época. Utilizamos essa palavra como adjetivo para indicar o tempo presente, atual.

RESUMO

Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o novo panorama é caracterizado pelo avanço da globalização, cultura de massa e o desenvolvimento das novas tecnologias e mídias, as quais se mesclam com a arte oferecendo assim, novas experiências artísticas-culturais pautadas principalmente, nos processos artísticos em detrimento do objeto, ou seja, na ideia em detrimento da imagem.

Nesse sentido, a arte contemporânea prioriza principalmente, a ideia, o conceito, a atitude, acima do objeto artístico final. O objetivo aqui é produzir arte, ao mesmo tempo que reflete sobre ela.
Foi dessa maneira que a Arte Contemporânea rompeu com alguns aspectos da Arte Moderna, abandonando diversos paradigmas e trazendo valores para a constituição de uma nova mentalidade, ao mesmo tempo que abriu espaço para diversidade de estilos, perspectivas, técnicas e abrangência de linguagens artísticas (dança, música, moda, fotografia, pintura, teatro, escultura, literatura, performances, happenings, instalações, videoarte, etc.).

Em outras palavras, a mudança da era industrial (moderna) para a era tecnológica da Informação e Comunicação (contemporânea), proporcionou mudanças significativas no campo da cultura e das artes, embora a arte contemporânea abrigue diversos valores da arte moderna, tal qual as inovações e experimentações artísticas bem como a diluição de fronteiras entre formas artísticas.

MOVIMENTOS ARTÍSTICOS CONTEMPORÂNEOS

Imbuídos dos ideais que alicerçam a arte contemporânea, surgem diversos movimentos ou escolas artísticas vanguardistas que buscaram romper com a Arte Moderna, ligada ao consumo, para dar lugar à arte contemporânea, relacionada com a comunicação, a saber:
  • Arte Conceitual
  • Arte Povera
  • Arte Cinética
  • Pop Art
  • Op Art
  • Expressionismo Abstrato
  • Minimalismo
  • Hiper-realismo
  • Action Painting
  • Land Art
  • Street Art
  • Body Art


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Medo da Arte Contemporânea



Arte Conceitual


Jornalista critica o vale tudo na arte contemporânea


PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

As principais características da arte contemporânea são:

  • Sociedade da informação, tecnologia e novas mídias
  • Subjetividade e liberdade artística
  • Efemeridade da arte
  • Abandono dos suportes tradicionais
  • Mescla de estilos artísticos
  • Utilização de diferentes materiais
  • Fusão entre a arte e a vida
  • Aproximação com a cultura popular
  • Questionamento sobre a definição de arte
  • Interação do espectador com a obra

ARTE CONTEMPORÂNEA NO BRASIL

A partir da década de 50, no Brasil, movimentos vanguardistas se desenvolveram, do qual se destaca o Neoconcretismo. Muitos foram os artistas que fomentaram a arte contemporânea no país, dos quais merecem destaque:

  • Hélio Oiticica (1937-1980)
  • Lygia Clark (1920-1988)
  • Lygia Pape (1927-2004)
  • Almícar Castro (1920-2002)
  • Aluísio Carvão (1920-2001)
  • Franz Weissmann (1911-2005)
  • Hércules Barsotti (1914-2010)
  • Willys de Castro (1926 - 1988)
  • Cildo Meireles (1948-)
  • Ferreira Gullar (1930-2016)
  • Romero Britto (1963-)

PRINCIPAIS ARTISTAS

No cenário mundial, alguns artistas merecem destaque na composição de obras contemporâneas:

  • Robert Smithson (1938-1973): artista estadunidense
  • Jackson Pollock (1912-1956): pintor estadunidense
  • Marina Abramovic (1946-): artista performática sérvia
  • Rebecca Horn (1944-): artista alemã
  • Richard Serra (1939-): escultor estadunidense

NEOCONCRETISMO

O Neoconcretismo ou Movimento Neoconcreto foi uma corrente das artes (plásticas, escultura, performances, literatura) que surgiu em fins da década de 50 no Rio de Janeiro, em oposição ao Movimento Concretista, de São Paulo. O Neoconcretismo, influenciado pelas ideias da fenomenologia do filósofo francês Merleau-Ponty (1908-1961), foi considerado como o “divisor de águas” na história das artes visuais no Brasil, sendo seus precursores o poeta maranhense Ferreira Gullar e a artista plástica mineira Lygia Clark. Note que o Movimento Neoconcreto (Grupo Frente) surgiu no Rio de Janeiro em prol do subjetivismo da arte e da criação artística, o qual criticava o racionalismo, objetividade e o dogmatismo geométrico dos concretistas paulistas (Grupo Ruptura). Para tanto, essa contradição de ideias foram os elementos propulsores dos ideais dos artistas neoconcretos, ou seja, propor uma arte mais libertária contra o cientificismo técnico, o exacerbado racionalismo da “arte pela arte” em que estavam pautados os concretistas ortodoxos de São Paulo. Em resumo, os concretistas paulistas acreditavam que a forma era o principal elemento da arte, em detrimento do conteúdo, visto como mais importante pelos artistas neoconcretos.



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