quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

ARTE

ARTE



O QUE É ARTE?

Arte é a atividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por artistas a partir de percepção, emoções e ideias, com o objetivo de estimular esse interesse de consciência em um ou mais espectadores, e cada obra de arte possui um significado único e diferente. A arte está ligada à estética, porque é considerada uma faculdade ou ato pelo qual, trabalhando uma matéria, a imagem ou o som, o homem cria beleza ao se esforçar por dar expressão ao mundo material ou imaterial que o inspira. Na história da filosofia tentou se definir a arte como intuição, expressão, projeção, sublimação, evasão, etc. Aristóteles definiu a arte como uma imitação da realidade, mas Bergson ou Proust a veem como a exacerbação da condição atípica inerente à realidade. Kant considera que a arte é uma manifestação que produz uma "satisfação desinteressada". De acordo com o Romantismo, Vitalismo, Fenomenologia, Marxismo, surgem também outras e novas interpretações de "arte". A dificuldade de definir arte está na sua direta relação e dependência com a conjuntura histórica e cultural que a fazem surgir. Isso acontece porque quando um estilo é criado e estabilizado, ele quebra com os sistemas e códigos estabelecidos. Arte é um termo que vem do latim, e significa técnica/habilidade. A definição de arte varia de acordo com a época e a cultura, por ser arte rupestre, artesanato, arte da ciência, da religião e da tecnologia. Atualmente, arte é usada como a atividade artística ou o produto da atividade artística. A arte é uma criação humana com valores estéticos, como beleza, equilíbrio, harmonia, que representam um conjunto de procedimentos utilizados para realizar obras. Para os povos primitivos, a arte, a religião e a ciência andavam juntas na figura, e originalmente a arte poderia ser entendida como o produto ou processo em que o conhecimento é usado para realizar determinadas habilidades. Para os gregos, havia a arte de se fazer esculturas, pinturas, sapatos ou navios. A arte é um reflexo do ser humano e muitas vezes representa a sua condição social e essência de ser pensante.

HISTÓRIA DA ARTE

A história da arte consiste em uma ciência que estuda os movimentos artísticos, as modificações na valorização estética, as obras de arte e os artistas. Esta análise é feita de acordo com a vertente social, política e religiosa da época que é estudada. Várias outras ciências servem de auxílio para a história da arte, como a numismática, paleografia, história, arqueologia, etc. Através da história da arte é possível aprender um pouco sobre o ser humano através a evolução das diversas expressões e manifestações artísticas.

TIPO DE ARTES

A arte apresenta-se através de diversas formas como, a plástica, música, escultura, cinema, teatro, dança, arquitetura etc. Existem várias expressões que servem para descrever diferentes manifestações de arte, por exemplo: artes plásticas, artes cênicas, arte gráfica, artes visuais, etc. Alguns autores (como Hegel e Ricciotto Canudo) e pensadores organizaram as diferentes artes em uma lista numerada. A inclusão de algumas formas de arte não foi muito consensual, mas com a evolução da tecnologia, esta é a lista mais comum nos dias de hoje:

1ª Arte - Música;
2ª Arte - Dança / Coreografia;
3ª Arte - Pintura;
4ª Arte - Escultura / Arquitetura;
5ª Arte - Teatro;
6ª Arte - Literatura;
7ª Arte - Cinema;
8ª Arte - Fotografia;
9ª Arte - Histórias em Quadrinhos;
10ª Arte - Jogos de Computador e de Vídeo;
11ª Arte - Arte digital.


ARTE INFANTIL

Existe, de uma lado, a realidade material ou social à qual a criança deve adaptar-se e que lhe impõe suas leis, regras e meios de expressão: é a essa realidade que se submetem os sentimentos sociais e morais, o pensamento conceitual ou socializado, com os meios coletivos de expressão constituídos pela linguagem, etc. Mas existe, de um outro lado, aquilo que é vivido pelo eu: os conflitos, os desejos conscientes ou inconscientes, as preocupações, alegrias e inquietude e são as realidades individuais, frequentemente inadaptadas e sempre inexprimíveis somente pelos instrumentos coletivos de comunicação, que requerem uma forma particular de expressão. Ora, o jogo simbólico não é outra coisa que não o procedimento de expressão, criado quase que totalmente por cada sujeito individual, graças ao emprego de objetos representativos e de imagens mentais que, ambos, complementam a linguagem. Suas funções essenciais são permitir a realização dos desejos, a compensação com relação ao real, a livre satisfação das necessidades subjetivas e, enfim, uma expansão tão completa quanto possível do próprio “eu”, enquanto que distinto da realidade material ou social.

As primeiras manifestações espontâneas do que se pode chamar de arte infantil devem também ser vistas como tentativas sucessivas de conciliação entre as tendências próprias do jogo simbólico (ainda que não se constitua em arte em sentido restrito) e aquelas tendências que caracterizam as formas adaptadas de atividade, ou se preferirmos, como a síntese entre a expressão do eu e a submissão ao real. Quer no jogo de construções, quer nas representações teatrais, etc., a criança procura simultaneamente satisfazer seus desejos e adaptar-se aos objetos e a outros sujeitos. Em certo sentido ela continua a se expressar, mas também ensaia inserir o que pensa e o que sente no mundo de realidades objetivas e comunicáveis que constituem o universo material e social.

De onde vem então o obstáculo que frequentemente esteriliza as primeiras tentativas e às vezes as interrompe completamente — ao menos até o novo impulso de expressão estética que marca a adolescência – quando eles deveriam desenvolver-se de modo contínuo? É um caso particular desse fenômeno geral que caracteriza infelizmente o sistema tradicional de educação e ensino. Do ponto de vista intelectual a escola impõe muito frequentemente o conhecimento pronto no lugar de encorajar a pesquisa: mas isso se percebe pouco porque os alunos repetem o que aprenderam apenas para obter um rendimento positivo, sem que se suspeite quantas atividades espontâneas ou de fecunda curiosidade foram sufocadas. Pelo contrário, no domínio artístico normalmente nada substitui o que a pressão adulta ameaça destruir irremediavelmente, colocando em grande evidência a existência de um problema que engloba todo nosso sistema usual de educação.

Eis porque é conveniente saudar como uma ação ao mesmo tempo necessária e libertadora todas as tentativas que visam reintroduzir nas disciplinas escolares a vida estética, que a lógica de uma educação baseada na autoridade intelectual e moral leva a eliminar totalmente ou ao menos reduzir.

Mas, aqui novamente — mais que em outros campos — é necessário evitar a tentação que ameaça cada vez que uma nova matéria é introduzida na escola: a educação artística deve ser, antes de tudo, a educação da espontaneidade estética e da capacidade de criação cuja presença é manifesta na criança pequena; e ela não pode, menos ainda que outras formas de educação, se contentar com a transmissão e aceitação passiva de uma verdade ou de um ideal totalmente elaborado: a beleza, como a verdade, somente tem valor quando recriada pelo sujeito que a conquista.


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PENSI - Filosofia – Estética





ARTE CONTEMPORÂNEA – TRES ARTISTA PLÁSTICOS BRASILEIROS QUE VOCÊ PRECISA CONHECER: BEATRIZ MILHAZES VIK MUNIZ E ROMENRO BRITO.

Romero Britto
Pintor e artista plástico brasileiro
Biografia de Romero Britto

Romero Britto (1963) é um famoso pintor e artista plástico brasileiro. Radicado em Miami, nos EUA, ficou conhecido pelo seu estilo alegre e colorido, por apresentar uma arte pop, despojada da estética clássica e tradicional. É considerado um dos artistas mais prestigiados pelas celebridades americanas e o pintor brasileiro mais bem-sucedido fora do Brasil. Romero Britto (1963) nasceu no Recife, Pernambuco, no dia 6 de outubro de 1963. Começou seu interesse pelas artes na infância, quando usava sucatas, papelões e jornais para exercitar a sua criatividade. Eram tempos de muitas limitações na cidade do Recife. Romero Britto também começou nessa época a usar a grafitagem, o que foi de grande influência em seu trabalho. Iniciou o curso de Direito na Universidade Católica de Pernambuco, mas depois viajou aos Estados Unidos e lá estabeleceu-se como artista de sucesso até hoje. É muito influenciado pela estética cubista e tem Picasso como um grande mestre. Seu estilo vibrante e alegre, com cores fortes e impactantes fez com que sua obra tivesse forte ligação com a publicidade. O artista já mostrou o seu talento pintando para uma campanha publicitária da marca de vodca sueca Absolut, para as latas de refrigerante da Pepsi Cola, e redesenhou personagens de Walt Disney. Muitas celebridades admiram a obra de Romero Britto, como Arnold Schwarzenegger, Madonna, os ex-presidentes Bill Clinton, Fernando Henrique Cardoso, Carlos Menem, respectivamente dos EUA, Brasil e Argentina. Suas coleções estão presentes em diversas galerias do mundo inteiro. Dentre outras realizações, merece destaque a criação dos selos postais que levam o nome de Esportes Para a Paz, sobre as olimpíadas de Beijing. Outra criação importante é uma pirâmide que esteve instalada no Hide Park, em Londres, com uma altura similar à de um prédio de quatro andares. A obra deverá ser encaminhada para o museu da criança, na cidade do Cairo, no Egito. Suas pinturas estão presentes em importantes aeroportos do mundo inteiro, como os de Washington DC, Nova York e Miami. Vale citar outros locais onde se pode ver e apreciar as suas obras: Montreux Jazz Raffles le Montreux Palace Hotel e Azul Basel Children’s Hospital, ambos na Suíça, e o Sheba Sheba Medical Center, Tel Aviv, em Israel. Romero Britto foi homenageado pela escola de samba carioca. Renascer no desfile do carnaval de 2012. O enredo abordou sua história, o colorido e a alegria de sua obra. Hoje, o pintor vive em Miami, cidade na qual possui grande identificação. É casado e tem um filho.

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Entrevista com Romero Britto em Miami





Vik Muniz
Artista plástico brasileiro
Biografia de Vik Muniz

Vik Muniz (1961) é um artista plástico brasileiro, fotógrafo e pintor, é conhecido por usar materiais inusitados em suas obras, como lixo, açúcar e chocolate. Vik Muniz (Vicente José de Oliveira Muniz) (1961) nasceu em São Paulo, no dia 20 de dezembro de 1961. Formou-se em Publicidade na Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP, em São Paulo. Em 1983, mudou-se para Nova York. A partir de 1988, começou a desenvolver trabalhos que faziam uso da percepção e representação de imagens usando diferentes técnicas, a partir de materiais como o açúcar, chocolate, catchup, gel para cabelo e lixo. Naquele mesmo ano, Vik Muniz criou desenhos de fotos que memorizou através da revista americana Life. Muniz fotografou os desenhos e a partir de então, pintou-as para conferir um ar de realidade original. A série de desenhos foi denominada “The Best of Life”. Vik Muniz fez trabalhos inusitados, como a cópia da Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, usando manteiga de amendoim e geleia, como matéria prima. Com calda de chocolate, pintou o retrato do pai da psicanálise, Sigmund Freud. Muniz também recriou muitos trabalhos do pintor francês Monet. Em 2005, Vik lançou um livro denominado “Reflex - A Vik Muniz Primer”, contendo uma coleção de fotos de seus trabalhos já expostos. Uma de suas exposições mais comentadas foi denominada “Vik Muniz: Reflex”, realizada no University of South Florida Contemporary Art Museum, também exposta no Seattle Art Museum Contemporary e no Art Museum em Nova York. O processo de trabalho de Vik Muniz consiste em compor imagens com os materiais, normalmente perecíveis, sobre uma superfície e fotografá-las, resultando no produto final de sua produção. As fotografias de Vik fazem parte de acervos particulares e também de museus de Londres, Los Angeles, São Paulo e Minas Gerais. Em 2010, foi produzido um documentário intitulado “Lixo Extraordinário” sobre o trabalho de Vik Muniz, com catadores de lixo de Duque de Caxias, cidade localizada na área metropolitana do Rio de Janeiro. A filmagem recebeu um prêmio no festival de Berlim na categoria Anistia Internacional e no Festival de Sundance. O artista também se dedicou a fazer trabalhos de maior porte. Um deles foi uma série de Imagens das Nuvens, a partir da fumaça de um avião, e outras feitas na terra, a partir do lixo. No dia 7 de setembro de 2016, na abertura dos "Jogos Paraolímpicos Rio 2016", Vik Muniz, um dos diretores da cerimônia, criou uma obra de arte formada por peças de um quebra-cabeça que eram levadas por cada delegação, com o nome do país de um lado e a foto dos atletas do outro. Cada peça era colocada no centro do palco do Maracanã, e com a colocação da última peça, pelo artista, formou-se um enorme coração que começou a pulsar com o uso de projeção de luzes. A obra de arte fez referência ao conceito central da cerimônia resumido na frase: “O coração não conhece limites”. O mais recente trabalho de Vik Muniz, são os 37 mosaicos que decoram as paredes internas do novo trecho do metrô de Nova Iorque, que liga a Rua 72 à Segunda Avenida. Inaugurado em dezembro de 2016, a obra, que durou três anos para ser concluída, explora dos diversos tipos de frequentadores do metrô de Nova Iorque.




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Vik Muniz fala sobre sua vida antes do sucesso


Arte cognitiva | Vik Muniz | TEDxHabana


Beatriz Milhazes
Pintora brasileira
Biografia de Beatriz Milhazes

Beatriz Milhazes (1960) é uma pintora, gravadora, ilustradora e professora brasileira, um dos mais destacados nomes da arte contemporânea no Brasil. Beatriz Ferreira Milhazes (1960) nasceu no Rio de Janeiro, no ano de 1960. Ingressou no curso de Comunicação Social da Faculdade Hélio Alonso, no Rio de Janeiro. Em 1980 iniciou-se nas artes plásticas na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, onde mais tarde lecionou e coordenou as atividades culturais. Em 1981 concluiu o curso de Comunicação Social. Em junho de 1804, Beatriz Milhanez participou da exposição “Como Vai Você, Geração 80? ”, no Parque Laje, que reuniu 123 artistas de todo o Brasil, que buscavam retomar a pintura em contraposição à verdade conceitual dos anos 70, com o uso de novas técnicas e materiais, onde expressavam a liberdade e a diversidade no processo de redemocratização do país. A partir dos anos 90, a pintora destacou-se em mostras internacionais nos Estados Unidos e na Europa. Suas obras passaram a fazer parte dos acervos de alguns museus, entre eles, o Museum of Modern Art (MoMa), o Guggenheim e o The Metropolitan, em Nova York, como também na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa e na Fondation Cartier, em Paris. Entre 1995 e 1996, Beatriz Milhanez ingressa no curso de gravura em metal e linóleo no Atelier 78, com Solange Oliveira e Valério Rodrigues. Em 1997 ilustra o livro As Mil e Uma Noites à Luz do Dia: Sherazade Conta Histórias Árabes, de Kátia Canton. Beatriz Milhanez tornou a cor um elemento de grande importância em suas obras, onde apresenta formas circulares integradas com quadrados, flores, arabescos e listras. Na maioria de seus trabalhos a artista prepara imagens sobre plásticos transparentes que são descoladas como películas e aplicadas na tela por meio de colagens sucessivas, realizadas com precisão. Sua obra “O Mágico”, pintada em 2001, foi vendida em um leilão da Sotheby, em Nova York, em 2009, por 1,049 milhões de dólares, a obra “O Moderno”, de 2002, foi comprada em Londres por 1,1 milhão de dólares e a tela “Meu Limão” foi arrematada, em 2012, por 2,1 milhões de dólares na Galeria Sotheby’s, em Nova York.





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BEATRIZ MILHAZES



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