quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

ARTE

ARTE



O QUE É ARTE?

Arte é a atividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por artistas a partir de percepção, emoções e ideias, com o objetivo de estimular esse interesse de consciência em um ou mais espectadores, e cada obra de arte possui um significado único e diferente. A arte está ligada à estética, porque é considerada uma faculdade ou ato pelo qual, trabalhando uma matéria, a imagem ou o som, o homem cria beleza ao se esforçar por dar expressão ao mundo material ou imaterial que o inspira. Na história da filosofia tentou se definir a arte como intuição, expressão, projeção, sublimação, evasão, etc. Aristóteles definiu a arte como uma imitação da realidade, mas Bergson ou Proust a veem como a exacerbação da condição atípica inerente à realidade. Kant considera que a arte é uma manifestação que produz uma "satisfação desinteressada". De acordo com o Romantismo, Vitalismo, Fenomenologia, Marxismo, surgem também outras e novas interpretações de "arte". A dificuldade de definir arte está na sua direta relação e dependência com a conjuntura histórica e cultural que a fazem surgir. Isso acontece porque quando um estilo é criado e estabilizado, ele quebra com os sistemas e códigos estabelecidos. Arte é um termo que vem do latim, e significa técnica/habilidade. A definição de arte varia de acordo com a época e a cultura, por ser arte rupestre, artesanato, arte da ciência, da religião e da tecnologia. Atualmente, arte é usada como a atividade artística ou o produto da atividade artística. A arte é uma criação humana com valores estéticos, como beleza, equilíbrio, harmonia, que representam um conjunto de procedimentos utilizados para realizar obras. Para os povos primitivos, a arte, a religião e a ciência andavam juntas na figura, e originalmente a arte poderia ser entendida como o produto ou processo em que o conhecimento é usado para realizar determinadas habilidades. Para os gregos, havia a arte de se fazer esculturas, pinturas, sapatos ou navios. A arte é um reflexo do ser humano e muitas vezes representa a sua condição social e essência de ser pensante.

HISTÓRIA DA ARTE

A história da arte consiste em uma ciência que estuda os movimentos artísticos, as modificações na valorização estética, as obras de arte e os artistas. Esta análise é feita de acordo com a vertente social, política e religiosa da época que é estudada. Várias outras ciências servem de auxílio para a história da arte, como a numismática, paleografia, história, arqueologia, etc. Através da história da arte é possível aprender um pouco sobre o ser humano através a evolução das diversas expressões e manifestações artísticas.

TIPO DE ARTES

A arte apresenta-se através de diversas formas como, a plástica, música, escultura, cinema, teatro, dança, arquitetura etc. Existem várias expressões que servem para descrever diferentes manifestações de arte, por exemplo: artes plásticas, artes cênicas, arte gráfica, artes visuais, etc. Alguns autores (como Hegel e Ricciotto Canudo) e pensadores organizaram as diferentes artes em uma lista numerada. A inclusão de algumas formas de arte não foi muito consensual, mas com a evolução da tecnologia, esta é a lista mais comum nos dias de hoje:

1ª Arte - Música;
2ª Arte - Dança / Coreografia;
3ª Arte - Pintura;
4ª Arte - Escultura / Arquitetura;
5ª Arte - Teatro;
6ª Arte - Literatura;
7ª Arte - Cinema;
8ª Arte - Fotografia;
9ª Arte - Histórias em Quadrinhos;
10ª Arte - Jogos de Computador e de Vídeo;
11ª Arte - Arte digital.


ARTE INFANTIL

Existe, de uma lado, a realidade material ou social à qual a criança deve adaptar-se e que lhe impõe suas leis, regras e meios de expressão: é a essa realidade que se submetem os sentimentos sociais e morais, o pensamento conceitual ou socializado, com os meios coletivos de expressão constituídos pela linguagem, etc. Mas existe, de um outro lado, aquilo que é vivido pelo eu: os conflitos, os desejos conscientes ou inconscientes, as preocupações, alegrias e inquietude e são as realidades individuais, frequentemente inadaptadas e sempre inexprimíveis somente pelos instrumentos coletivos de comunicação, que requerem uma forma particular de expressão. Ora, o jogo simbólico não é outra coisa que não o procedimento de expressão, criado quase que totalmente por cada sujeito individual, graças ao emprego de objetos representativos e de imagens mentais que, ambos, complementam a linguagem. Suas funções essenciais são permitir a realização dos desejos, a compensação com relação ao real, a livre satisfação das necessidades subjetivas e, enfim, uma expansão tão completa quanto possível do próprio “eu”, enquanto que distinto da realidade material ou social.

As primeiras manifestações espontâneas do que se pode chamar de arte infantil devem também ser vistas como tentativas sucessivas de conciliação entre as tendências próprias do jogo simbólico (ainda que não se constitua em arte em sentido restrito) e aquelas tendências que caracterizam as formas adaptadas de atividade, ou se preferirmos, como a síntese entre a expressão do eu e a submissão ao real. Quer no jogo de construções, quer nas representações teatrais, etc., a criança procura simultaneamente satisfazer seus desejos e adaptar-se aos objetos e a outros sujeitos. Em certo sentido ela continua a se expressar, mas também ensaia inserir o que pensa e o que sente no mundo de realidades objetivas e comunicáveis que constituem o universo material e social.

De onde vem então o obstáculo que frequentemente esteriliza as primeiras tentativas e às vezes as interrompe completamente — ao menos até o novo impulso de expressão estética que marca a adolescência – quando eles deveriam desenvolver-se de modo contínuo? É um caso particular desse fenômeno geral que caracteriza infelizmente o sistema tradicional de educação e ensino. Do ponto de vista intelectual a escola impõe muito frequentemente o conhecimento pronto no lugar de encorajar a pesquisa: mas isso se percebe pouco porque os alunos repetem o que aprenderam apenas para obter um rendimento positivo, sem que se suspeite quantas atividades espontâneas ou de fecunda curiosidade foram sufocadas. Pelo contrário, no domínio artístico normalmente nada substitui o que a pressão adulta ameaça destruir irremediavelmente, colocando em grande evidência a existência de um problema que engloba todo nosso sistema usual de educação.

Eis porque é conveniente saudar como uma ação ao mesmo tempo necessária e libertadora todas as tentativas que visam reintroduzir nas disciplinas escolares a vida estética, que a lógica de uma educação baseada na autoridade intelectual e moral leva a eliminar totalmente ou ao menos reduzir.

Mas, aqui novamente — mais que em outros campos — é necessário evitar a tentação que ameaça cada vez que uma nova matéria é introduzida na escola: a educação artística deve ser, antes de tudo, a educação da espontaneidade estética e da capacidade de criação cuja presença é manifesta na criança pequena; e ela não pode, menos ainda que outras formas de educação, se contentar com a transmissão e aceitação passiva de uma verdade ou de um ideal totalmente elaborado: a beleza, como a verdade, somente tem valor quando recriada pelo sujeito que a conquista.


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PENSI - Filosofia – Estética





ARTE CONTEMPORÂNEA – TRES ARTISTA PLÁSTICOS BRASILEIROS QUE VOCÊ PRECISA CONHECER: BEATRIZ MILHAZES VIK MUNIZ E ROMENRO BRITO.

Romero Britto
Pintor e artista plástico brasileiro
Biografia de Romero Britto

Romero Britto (1963) é um famoso pintor e artista plástico brasileiro. Radicado em Miami, nos EUA, ficou conhecido pelo seu estilo alegre e colorido, por apresentar uma arte pop, despojada da estética clássica e tradicional. É considerado um dos artistas mais prestigiados pelas celebridades americanas e o pintor brasileiro mais bem-sucedido fora do Brasil. Romero Britto (1963) nasceu no Recife, Pernambuco, no dia 6 de outubro de 1963. Começou seu interesse pelas artes na infância, quando usava sucatas, papelões e jornais para exercitar a sua criatividade. Eram tempos de muitas limitações na cidade do Recife. Romero Britto também começou nessa época a usar a grafitagem, o que foi de grande influência em seu trabalho. Iniciou o curso de Direito na Universidade Católica de Pernambuco, mas depois viajou aos Estados Unidos e lá estabeleceu-se como artista de sucesso até hoje. É muito influenciado pela estética cubista e tem Picasso como um grande mestre. Seu estilo vibrante e alegre, com cores fortes e impactantes fez com que sua obra tivesse forte ligação com a publicidade. O artista já mostrou o seu talento pintando para uma campanha publicitária da marca de vodca sueca Absolut, para as latas de refrigerante da Pepsi Cola, e redesenhou personagens de Walt Disney. Muitas celebridades admiram a obra de Romero Britto, como Arnold Schwarzenegger, Madonna, os ex-presidentes Bill Clinton, Fernando Henrique Cardoso, Carlos Menem, respectivamente dos EUA, Brasil e Argentina. Suas coleções estão presentes em diversas galerias do mundo inteiro. Dentre outras realizações, merece destaque a criação dos selos postais que levam o nome de Esportes Para a Paz, sobre as olimpíadas de Beijing. Outra criação importante é uma pirâmide que esteve instalada no Hide Park, em Londres, com uma altura similar à de um prédio de quatro andares. A obra deverá ser encaminhada para o museu da criança, na cidade do Cairo, no Egito. Suas pinturas estão presentes em importantes aeroportos do mundo inteiro, como os de Washington DC, Nova York e Miami. Vale citar outros locais onde se pode ver e apreciar as suas obras: Montreux Jazz Raffles le Montreux Palace Hotel e Azul Basel Children’s Hospital, ambos na Suíça, e o Sheba Sheba Medical Center, Tel Aviv, em Israel. Romero Britto foi homenageado pela escola de samba carioca. Renascer no desfile do carnaval de 2012. O enredo abordou sua história, o colorido e a alegria de sua obra. Hoje, o pintor vive em Miami, cidade na qual possui grande identificação. É casado e tem um filho.

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Entrevista com Romero Britto em Miami





Vik Muniz
Artista plástico brasileiro
Biografia de Vik Muniz

Vik Muniz (1961) é um artista plástico brasileiro, fotógrafo e pintor, é conhecido por usar materiais inusitados em suas obras, como lixo, açúcar e chocolate. Vik Muniz (Vicente José de Oliveira Muniz) (1961) nasceu em São Paulo, no dia 20 de dezembro de 1961. Formou-se em Publicidade na Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP, em São Paulo. Em 1983, mudou-se para Nova York. A partir de 1988, começou a desenvolver trabalhos que faziam uso da percepção e representação de imagens usando diferentes técnicas, a partir de materiais como o açúcar, chocolate, catchup, gel para cabelo e lixo. Naquele mesmo ano, Vik Muniz criou desenhos de fotos que memorizou através da revista americana Life. Muniz fotografou os desenhos e a partir de então, pintou-as para conferir um ar de realidade original. A série de desenhos foi denominada “The Best of Life”. Vik Muniz fez trabalhos inusitados, como a cópia da Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, usando manteiga de amendoim e geleia, como matéria prima. Com calda de chocolate, pintou o retrato do pai da psicanálise, Sigmund Freud. Muniz também recriou muitos trabalhos do pintor francês Monet. Em 2005, Vik lançou um livro denominado “Reflex - A Vik Muniz Primer”, contendo uma coleção de fotos de seus trabalhos já expostos. Uma de suas exposições mais comentadas foi denominada “Vik Muniz: Reflex”, realizada no University of South Florida Contemporary Art Museum, também exposta no Seattle Art Museum Contemporary e no Art Museum em Nova York. O processo de trabalho de Vik Muniz consiste em compor imagens com os materiais, normalmente perecíveis, sobre uma superfície e fotografá-las, resultando no produto final de sua produção. As fotografias de Vik fazem parte de acervos particulares e também de museus de Londres, Los Angeles, São Paulo e Minas Gerais. Em 2010, foi produzido um documentário intitulado “Lixo Extraordinário” sobre o trabalho de Vik Muniz, com catadores de lixo de Duque de Caxias, cidade localizada na área metropolitana do Rio de Janeiro. A filmagem recebeu um prêmio no festival de Berlim na categoria Anistia Internacional e no Festival de Sundance. O artista também se dedicou a fazer trabalhos de maior porte. Um deles foi uma série de Imagens das Nuvens, a partir da fumaça de um avião, e outras feitas na terra, a partir do lixo. No dia 7 de setembro de 2016, na abertura dos "Jogos Paraolímpicos Rio 2016", Vik Muniz, um dos diretores da cerimônia, criou uma obra de arte formada por peças de um quebra-cabeça que eram levadas por cada delegação, com o nome do país de um lado e a foto dos atletas do outro. Cada peça era colocada no centro do palco do Maracanã, e com a colocação da última peça, pelo artista, formou-se um enorme coração que começou a pulsar com o uso de projeção de luzes. A obra de arte fez referência ao conceito central da cerimônia resumido na frase: “O coração não conhece limites”. O mais recente trabalho de Vik Muniz, são os 37 mosaicos que decoram as paredes internas do novo trecho do metrô de Nova Iorque, que liga a Rua 72 à Segunda Avenida. Inaugurado em dezembro de 2016, a obra, que durou três anos para ser concluída, explora dos diversos tipos de frequentadores do metrô de Nova Iorque.




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Vik Muniz fala sobre sua vida antes do sucesso


Arte cognitiva | Vik Muniz | TEDxHabana


Beatriz Milhazes
Pintora brasileira
Biografia de Beatriz Milhazes

Beatriz Milhazes (1960) é uma pintora, gravadora, ilustradora e professora brasileira, um dos mais destacados nomes da arte contemporânea no Brasil. Beatriz Ferreira Milhazes (1960) nasceu no Rio de Janeiro, no ano de 1960. Ingressou no curso de Comunicação Social da Faculdade Hélio Alonso, no Rio de Janeiro. Em 1980 iniciou-se nas artes plásticas na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, onde mais tarde lecionou e coordenou as atividades culturais. Em 1981 concluiu o curso de Comunicação Social. Em junho de 1804, Beatriz Milhanez participou da exposição “Como Vai Você, Geração 80? ”, no Parque Laje, que reuniu 123 artistas de todo o Brasil, que buscavam retomar a pintura em contraposição à verdade conceitual dos anos 70, com o uso de novas técnicas e materiais, onde expressavam a liberdade e a diversidade no processo de redemocratização do país. A partir dos anos 90, a pintora destacou-se em mostras internacionais nos Estados Unidos e na Europa. Suas obras passaram a fazer parte dos acervos de alguns museus, entre eles, o Museum of Modern Art (MoMa), o Guggenheim e o The Metropolitan, em Nova York, como também na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa e na Fondation Cartier, em Paris. Entre 1995 e 1996, Beatriz Milhanez ingressa no curso de gravura em metal e linóleo no Atelier 78, com Solange Oliveira e Valério Rodrigues. Em 1997 ilustra o livro As Mil e Uma Noites à Luz do Dia: Sherazade Conta Histórias Árabes, de Kátia Canton. Beatriz Milhanez tornou a cor um elemento de grande importância em suas obras, onde apresenta formas circulares integradas com quadrados, flores, arabescos e listras. Na maioria de seus trabalhos a artista prepara imagens sobre plásticos transparentes que são descoladas como películas e aplicadas na tela por meio de colagens sucessivas, realizadas com precisão. Sua obra “O Mágico”, pintada em 2001, foi vendida em um leilão da Sotheby, em Nova York, em 2009, por 1,049 milhões de dólares, a obra “O Moderno”, de 2002, foi comprada em Londres por 1,1 milhão de dólares e a tela “Meu Limão” foi arrematada, em 2012, por 2,1 milhões de dólares na Galeria Sotheby’s, em Nova York.





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BEATRIZ MILHAZES



quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

EDUCAÇÃO ARTÍTICA

EDUCAÇÃO ARTÍSTICA

O QUE ENSINAR EM ARTE

Durante muitos anos, o ensino de Arte se resumiu a tarefas pouco criativas e marcadamente repetitivas. Desvalorizadas na grade curricular, as aulas dificilmente tinham continuidade ao longo do ano letivo. "As atividades iam desde ligar pontos até copiar formas geométricas. A criança não era considerada uma produtora e, por isso, cabia ao professor dirigir seu trabalho e demonstrar o que deveria ser feito", afirma Rosa Iavelberg, diretora do Centro Universitário Maria Antônia, em São Paulo, e co-autora dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) sobre a disciplina. Nas últimas duas décadas, essa situação vem mudando nas escolas brasileiras. Hoje, a tendência que guia a área é a chamada sociointeracionista, que prega a mistura de produção, reflexão e apreciação de obras artísticas. Como defendem os próprios PCNs, é papel da escola "ensinar a produção histórica e social da arte e, ao mesmo tempo, garantir ao aluno a liberdade de imaginar e edificar propostas artísticas pessoais ou grupais com base em intenções próprias." Infelizmente, ainda há professores trabalhando na chamada metodologia tradicional, que supervaloriza os exercícios mecânicos e as cópias por acreditar que a repetição é capaz de garantir que os alunos "fixem modelos". Sob essa ótica, o mais importante é o produto final (e ele é mais bem avaliado quanto mais próximo for do original). É por isso que, além de desenhos pré-preparados, tantas crianças tenham sido obrigadas ao longo dos tempos a apenas memorizar textos teatrais e partituras de música para se apresentar em datas comemorativas - sem falar no treino exaustivo e mecânico de habilidades manuais em atividades de tecelagem e bordado. Só nos anos 1960, com o surgimento do movimento da Escola Nova, ideias modernizadoras começaram a influenciar as aulas de Arte. Na época, a proposta era romper totalmente com o jeito anterior de trabalhar. Segundo esse modelo, batizado de escola espontaneísta (ou livre expressão), os professores forneciam materiais, espaço e estrutura para as turmas criarem e não interferiam durante a produção dos estudantes. Tudo para permitir que a arte surgisse naturalmente nos estudantes, de dentro para fora e sem orientações que pudessem atrapalhar esse processo. "Achava-se que a criança tinha uma arte própria e o adulto não deveria interferir", lembra Rosa.

A EVOLUÇÃO DOS CONCEITOS QUE ORIENTAM AS AULAS


Alguns anos mais tarde, novas concepções foram sendo construídas, abrindo espaço para a consolidação da perspectiva sociointeracionista, a mais indicada pelos especialistas hoje por permitir que crianças e jovens não apenas conheçam as manifestações culturais da humanidade e da sociedade em que estão inseridas, mas também soltem a imaginação e desenvolvam a criatividade, utilizando todos os equipamentos e ferramentas à sua disposição. Na década de 1990, duas importantes inovações pavimentaram o caminho para o modelo atual: na Espanha, Fernando Hernández defendeu o estudo da chamada cultura visual (muito além das artes visuais clássicas, era necessário, segundo ele, trabalhar com videoclipes, internet, histórias em quadrinhos, objetos populares e da cultura de massa, rótulos e outdoors nas salas de aula). No Brasil, Ana Mae Barbosa formulou a metodologia da proposta triangular (inspirada em ideias norte-americanas e inglesas, recuperou conteúdos e objetivos que tinham sido abandonados pela escola espontaneísta). Ela mostrou que o professor deveria usar o seguinte tripé em classe: o fazer artístico, a história da arte e a leitura de obras. Esse tripé original é considerado uma "matriz" dos eixos de aprendizagem que dominam o ensino atualmente: a produção, a apreciação artística e a reflexão. O "novo" tripé ajuda a desmanchar alguns dos mitos que rondam as salas de Arte nas escolas brasileiras, como a confusão entre a necessidade de ter muito material e estrutura para obter uma resposta "de qualidade" dos alunos (leia mais no quadro abaixo). Na perspectiva sociointeracionista, o fazer artístico (produção) permite que o aluno exercite e explore diversas formas de expressão. A análise das produções (apreciação) é o caminho para estabelecer ligações com o que já sabe e o pensar sobre a história daquele objeto de estudo (reflexão) é a forma de compreender os períodos e modelos produtivos.


Concurso pintura rápida "Canarias Hoy" 2017




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Quero Ser Arte-educador



ARTES - Fundamentos do Ensino da Arte - Prof. Josilene Fonseca.


Depoimentos provocativos: Fundamentos da Arte/Educação.



Coordenação motora é a capacidade de usar de forma mais eficiente os músculos esqueléticos (grandes músculos), resultando em uma ação global mais eficiente, plástica e econômica. Este tipo de coordenação permite a criança ou adulto dominar o corpo no espaço, controlando os movimentos mais rudes. Podemos perceber uma boa coordenação motora verificando a agilidade, velocidade e a energia que se demonstra.


A coordenação motora fina é responsável pela capacidade que nós temos de usar de forma precisa e mais eficiente os pequenos músculos que estão no nosso corpo, para que assim eles produzam movimentos mais delicados e bem mais específicos que outros tipos de coordenação motora. A coordenação motora fina é usada quando vamos costurar, para escrever, para recortar algo, para acertar um alvo (não importando o tamanho) ou até mesmo para digitar; tudo isso é obra da coordenação motora fina.



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A importância da arte na educação.



A arte na educação.



EDUCAÇÃO DE ARTE

Arte é um importante trabalho educativo, pois procura, através das tendências individuais, encaminhar a formação do gosto, estimula a inteligência e contribui para a formação da personalidade do indivíduo, sem ter como preocupação única e mais importante à formação de artistas. No seu trabalho criador, o indivíduo utiliza e aperfeiçoa processos que desenvolvem a percepção, a imaginação, a observação, o raciocínio, o controle gestual. Capacidade psíquica que influem na aprendizagem. No processo de criação ele pesquisa a própria emoção, liberta-se da tensão, ajusta-se, organiza pensamentos, sentimentos, sensações e forma hábitos de trabalho. Educa-se.

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A educação integral e o ofício do (a) educador (a) de arte (Parte 1 de 2)


A educação integral e o ofício do (a) educador (a) de arte (Parte 2 de 2)

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CONCEITO DE EDUCAÇÃO ARTÍSTICA

A educação é um processo que permite que uma pessoa assimile e aprenda conhecimentos. As novas gerações conseguem adquirir os modos de ser das gerações anteriores, sendo assim produzida uma consciencialização cultural e comportamental. Com a educação, o sujeito adquire habilidades e valores. A arte, por sua vez, é o conjunto de criações humanas que expressam uma visão/perspectiva sensível sobre o mundo, podendo ser real ou imaginária. Os artistas recorrem aos recursos plásticos, sonoros ou linguísticos para exprimir as suas emoções, sensações e ideias. A educação artística é, portanto, o método de ensino que ajuda a pessoa a canalizar as suas emoções através da expressão artística. Neste sentido, este tipo de educação contribui para o desenvolvimento cultural do homem.

A noção de arte evolui ao longo do tempo; posto isto, a educação artística deve adaptar-se a estas modificações. Outrora, por exemplo, a arte tinha especialmente uma função ritual e mágica, algo que foi perdendo com o passar dos séculos.

A educação artística reproduz, portanto, os parâmetros artísticos da sua época ao divulga-los entre os alunos. Porém, o seu objetivo não deve ser a cópia nem a imitação, mas o desenvolvimento da individualidade de cada estudante. A educação tem de fornece as ferramentas necessárias para que o sujeito trabalhe com elas e possa explorar o seu potencial.

A educação plástica (ou trabalhos manuais), a educação musical e educação visual e tecnológica são algumas das disciplinas que formam a educação artística, uma cadeira que não costuma receber grande atenção nos programas escolares.



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Projeto Formação de Educadores com Arte e Cultura - Jardim Colombo




De modo geral, a arte é compreendida como a atividade humana ligada a manifestações de ordem estética, criada por artistas a partir de percepção, emoções e ideias.

Em se tratando da arte na escola, utiliza-se a imaginação e criatividade ao inventar coisas novas e ao expressar sentimentos e manifestar diferentes formas de entender a vida. Compreende-se que o ensino da arte e a presença da arte na escola realizam uma função essencial que ultrapassa a execução de uma simples disciplina curricular.

A arte na escola tem o intuito de fazer com que o aluno se torne participante da sociedade em que ele está inserido, que ele possa criar, pensar, sentir o mundo que o cerca e que possa expressar esses aspectos não somente por meio de palavras, mas por outras linguagens. Esses tipos de linguagens são as Artes Visuais, a Dança, a Música e o Teatro.

Além disso, a presença da arte na escola pode possibilitar trocas culturais entre os próprios alunos.

LINK DO SITE: http://alunosonline.uol.com.br/educacao-artistica/


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1 Eduardo Pellejero - Filosofia da Arte e Formação Estética - Parte ¼



terça-feira, 4 de dezembro de 2018

ARTE CONTEMPORÂNEA

ARTE CONTEMPORÂNEA



ARTE NO DIA DE HOJE.






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Bienal de São Paulo na Cultura


Bienal de São Paulo na Cultura - Parte 2


Bienal de São Paulo na Cultura - Parte 3


#30bienal (Workshop) Identidade Visual - Introdução


1951 - Primeira Bienal de Arte de São Paulo


18 a Bienal de São Paulo (1985) - TV Cultura (programa 2/3)




18 a Bienal de São Paulo (1985) - TV Cultura (programa 3/3)



LINK DO VÍDEO:

A 5ª BIENAL DE ARTE CONTEMPORÂNEA DA MAIA -2017


BIENAL DE VENEZA 2017 - GIARDINI - PARTE 1 #VIVIEUVI


BIENAL DE VENECIA 2017 RECORRIDO ART


ARTE CONTEMPORÂNEA

A arte contemporânea é construída não mais necessariamente com o novo e o original, como ocorria no Modernismo e nos movimentos vanguardistas. Ela se caracteriza principalmente pela liberdade de atuação do artista, que não tem mais compromissos institucionais que o limitem, portanto pode exercer seu trabalho sem se preocupar em imprimir nas suas obras um determinado cunho religioso ou político. Esta era da história da arte nasceu em meados do século XX e se estende até a atualidade, insinuando-se logo depois da Segunda Guerra Mundial. Este período traz consigo novos hábitos, diferentes concepções, a industrialização em massa, que imediatamente exerce profunda influência na pintura, nos movimentos literários, no universo ‘fashion’, na esfera cinematográfica, e nas demais vertentes artísticas. Esta tendência cultural com certeza emerge das vertiginosas transformações sociais ocorridas neste momento. Os artistas passam a questionar a própria linguagem artística, a imagem em si, a qual subitamente dominou o dia-a-dia do mundo contemporâneo. Em uma atitude metalinguística, o criador se volta para a crítica de sua mesma obra e do material de que se vale para concebê-la, o arsenal imagético ao seu alcance. Nos anos 60 a matéria gerada pelos novos artistas revela um caráter espacial, em plena era da viagem do Homem ao espaço, ao mesmo tempo em que abusa do vinil. Nos 70 a arte se diversifica, vários conceitos coexistem, entre eles a Op Art, que opta por uma arte geométrica; a Pop Art, inspirada nos ídolos desta época, na natureza celebrativa desta década – um de seus principais nomes é o do imortal Andy Warhol; o Expressionismo Abstrato; a Arte Conceitual; o Minimalismo; a Body Art; a Internet Street e a Art Street, a arte que se desenvolve nas ruas, influenciada pelo grafit e pelo movimento hip-hop. É na esteira das intensas transformações vigentes neste período que a arte contemporânea se consolida. Ela realiza um mix de vários estilos, diversas escolas e técnicas. Não há uma mera contraposição entre a arte figurativa e a abstrata, pois dentro de cada uma destas categorias há inúmeras variantes. Enquanto alguns quadros se revelam rigidamente figurativos, outros a muito custo expressam as características do corpo de um homem, como a Marilyn Monroe concebida por Willem de Kooning, em 1954. No seio das obras abstratas também se encontram diferentes concepções, dos traços ativos de Jackson Pollok à geometrização das criações de Mondrian. Outra vertente artística opta pelo caos, como a associação aleatória de jornais, selos e outros materiais na obra Imagem como um centro luminoso, produzida por Kurt Schwitters, em 1919. Os artistas nunca tiveram tanta liberdade criadora, tão variados recursos materiais em suas mãos. As possibilidades e os caminhos são múltiplos, as inquietações mais profundas, o que permite à Arte Contemporânea ampliar seu espectro de atuação, pois ela não trabalha apenas com objetos concretos, mas principalmente com conceitos e atitudes. Refletir sobre a arte é muito mais importante que a própria arte em si, que agora já não é o objetivo final, mas sim um instrumento para que se possa meditar sobre os novos conteúdos impressos no cotidiano pelas velozes transformações vivenciadas no mundo atual.

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O que é arte contemporânea?


ARTE CONTEMPORÂNEA

A Arte Contemporânea ou Arte Pós-Moderna é uma tendência artística que surgiu na segunda metade do século XX, mais precisamente após a Segunda Guerra Mundial, por isso é denominada de arte do pós-guerra.

A Arte Contemporânea se prolonga até aos dias atuais, período esse denominado de pós-modernismo, propondo expressões artísticas originais a partir de técnicas inovadoras.
Do latim, o vocábulo “contemporanĕu” corresponde a união dos termos “com” (junto) e “tempus” (tempo), ou seja, significa que ou quem do mesmo tempo ou época. Utilizamos essa palavra como adjetivo para indicar o tempo presente, atual.

RESUMO

Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o novo panorama é caracterizado pelo avanço da globalização, cultura de massa e o desenvolvimento das novas tecnologias e mídias, as quais se mesclam com a arte oferecendo assim, novas experiências artísticas-culturais pautadas principalmente, nos processos artísticos em detrimento do objeto, ou seja, na ideia em detrimento da imagem.

Nesse sentido, a arte contemporânea prioriza principalmente, a ideia, o conceito, a atitude, acima do objeto artístico final. O objetivo aqui é produzir arte, ao mesmo tempo que reflete sobre ela.
Foi dessa maneira que a Arte Contemporânea rompeu com alguns aspectos da Arte Moderna, abandonando diversos paradigmas e trazendo valores para a constituição de uma nova mentalidade, ao mesmo tempo que abriu espaço para diversidade de estilos, perspectivas, técnicas e abrangência de linguagens artísticas (dança, música, moda, fotografia, pintura, teatro, escultura, literatura, performances, happenings, instalações, videoarte, etc.).

Em outras palavras, a mudança da era industrial (moderna) para a era tecnológica da Informação e Comunicação (contemporânea), proporcionou mudanças significativas no campo da cultura e das artes, embora a arte contemporânea abrigue diversos valores da arte moderna, tal qual as inovações e experimentações artísticas bem como a diluição de fronteiras entre formas artísticas.

MOVIMENTOS ARTÍSTICOS CONTEMPORÂNEOS

Imbuídos dos ideais que alicerçam a arte contemporânea, surgem diversos movimentos ou escolas artísticas vanguardistas que buscaram romper com a Arte Moderna, ligada ao consumo, para dar lugar à arte contemporânea, relacionada com a comunicação, a saber:
  • Arte Conceitual
  • Arte Povera
  • Arte Cinética
  • Pop Art
  • Op Art
  • Expressionismo Abstrato
  • Minimalismo
  • Hiper-realismo
  • Action Painting
  • Land Art
  • Street Art
  • Body Art


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Medo da Arte Contemporânea



Arte Conceitual


Jornalista critica o vale tudo na arte contemporânea


PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

As principais características da arte contemporânea são:

  • Sociedade da informação, tecnologia e novas mídias
  • Subjetividade e liberdade artística
  • Efemeridade da arte
  • Abandono dos suportes tradicionais
  • Mescla de estilos artísticos
  • Utilização de diferentes materiais
  • Fusão entre a arte e a vida
  • Aproximação com a cultura popular
  • Questionamento sobre a definição de arte
  • Interação do espectador com a obra

ARTE CONTEMPORÂNEA NO BRASIL

A partir da década de 50, no Brasil, movimentos vanguardistas se desenvolveram, do qual se destaca o Neoconcretismo. Muitos foram os artistas que fomentaram a arte contemporânea no país, dos quais merecem destaque:

  • Hélio Oiticica (1937-1980)
  • Lygia Clark (1920-1988)
  • Lygia Pape (1927-2004)
  • Almícar Castro (1920-2002)
  • Aluísio Carvão (1920-2001)
  • Franz Weissmann (1911-2005)
  • Hércules Barsotti (1914-2010)
  • Willys de Castro (1926 - 1988)
  • Cildo Meireles (1948-)
  • Ferreira Gullar (1930-2016)
  • Romero Britto (1963-)

PRINCIPAIS ARTISTAS

No cenário mundial, alguns artistas merecem destaque na composição de obras contemporâneas:

  • Robert Smithson (1938-1973): artista estadunidense
  • Jackson Pollock (1912-1956): pintor estadunidense
  • Marina Abramovic (1946-): artista performática sérvia
  • Rebecca Horn (1944-): artista alemã
  • Richard Serra (1939-): escultor estadunidense

NEOCONCRETISMO

O Neoconcretismo ou Movimento Neoconcreto foi uma corrente das artes (plásticas, escultura, performances, literatura) que surgiu em fins da década de 50 no Rio de Janeiro, em oposição ao Movimento Concretista, de São Paulo. O Neoconcretismo, influenciado pelas ideias da fenomenologia do filósofo francês Merleau-Ponty (1908-1961), foi considerado como o “divisor de águas” na história das artes visuais no Brasil, sendo seus precursores o poeta maranhense Ferreira Gullar e a artista plástica mineira Lygia Clark. Note que o Movimento Neoconcreto (Grupo Frente) surgiu no Rio de Janeiro em prol do subjetivismo da arte e da criação artística, o qual criticava o racionalismo, objetividade e o dogmatismo geométrico dos concretistas paulistas (Grupo Ruptura). Para tanto, essa contradição de ideias foram os elementos propulsores dos ideais dos artistas neoconcretos, ou seja, propor uma arte mais libertária contra o cientificismo técnico, o exacerbado racionalismo da “arte pela arte” em que estavam pautados os concretistas ortodoxos de São Paulo. Em resumo, os concretistas paulistas acreditavam que a forma era o principal elemento da arte, em detrimento do conteúdo, visto como mais importante pelos artistas neoconcretos.



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